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Tamara Seda em Maputo para recarregar baterias

  • Foto do escritor: Lancemz
    Lancemz
  • 12 de abr. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 13 de abr. de 2019


A internacional moçambicana Tamara Seda foi forçada interromper a sua primeira experiência no basquetebol profissional europeu, concretamente na Espanha, por conta de uma arreliadora lesão que motivou o fim da ligação com o CD Zamarat, actual Quesos El Pastor da Liga Dia.


Por Alfredo Júnior





Após uma época menos conseguida, Tamara Seda regressou à Maputo na última quarta-feira, de malas e bagagens pronta para cumprir o plano de recuperação para que rapidamente volte a alta toda do basquetebol profissional.


Em entrevista exclusiva ao LanceMZ, Tamara Seda fez um balanço da sua primeira experiência no basquetebol europeu, após longos anos anos nos Estados Unidos da América. A Pivot de 1,93 metros, disse "foi uma boa introdução ao nível profissional na Europa, infelizmente não pude terminar a temporada por causa de uma lesão, fui operará mas já estou liberada para poder voltar a pista".


Fazendo uma auto-avaliação da sua prestação, Seda não hesita em dizer que "para um primeiro ano foi razoável, espero melhorar no próximo ano".


A jogadora nascida em Milange, na província da Zambézia, iniciou a sua carreira no basquetebol estrangeiro na Universidade de Texas e El Paso (UTEP) nos Estados Unidos da América entre 2015 e 2018, convertendo-se na estrela da equipa e liderando as estatísticas do jogo. No seu último ano por terras do Tio Sam, obteve uma média de 14,5 ponto, 9,3 ressaltos por jogo, sendo a líder da UTEP levando a formação a liderar a Conferência.


Analisando as diferenças entre o basquetebol norte-americano e o europeu, Tamara Seda considerou que na Europa "o basquete é mais táctico, tens que pensar no jogo, o americano é mais livre".


Por ora, a pivô Moçambicana está concentrada na sua recuperação que vai acontecer em Maputo, enquanto aguarda por novas oportunidades no profissionalismo. "Agora estou concentrada nas férias, os planos para o próximo ano passam por voltar a jogar numa equipa profissional de algum país, não sei aonde, pois o meu comoromisso com o CD Zamarat terminou na semana passada", disse a basquetebolista.


Lesão fez falhar confronto com Leia Dongue


Tamara Seda tornou-se na terceira Moçambicana a evoluir no basquetebol espanhol depois de Clarisse Machanguana (que jogou pelo Barcelona) e Leia Dongue que representa o Bernika Biscai, da mesma Liga aonde evolui a pivô.





Sobre o facto de ter jogado a mesma liga com outra moçambicana, Seda considerou "é sempre bom ter uma compatriota na mesma prova, cruzamo-nos algumas vezes, infelizmente não pude jogar contra ela porque já estava lesionada, mas é sempre bom, dá um “boost” ter uma cara conhecida no mesmo campeonato”.


Tamara Seda vai recarregar as suas baterias na capital do país enquanto aguarda por nova oportunidade, bem como se prepara para representar país nas próximas provas da selecção. Ao serviço das Samurais, no Afrobasket de 2017, a pivô de 24 anos, registou a média de 9,2 pontos e 8,6 ressaltos por jogo contribuindo para o quarto lugar alcançado por Moçambique na prova. (LANCEMZ)


Veja entrevista de Tamara Seda concedida ao LanceMZ



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