top of page

Nyusi volta a viabilizar Moçambola no modelo clássico

  • Foto do escritor: Lancemz
    Lancemz
  • 13 de abr. de 2019
  • 2 min de leitura

Pelo segundo ano consecutivo o Moçambola vai ter uma forte intervenção do Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, particularmente no que diz respeito à viabilização financeira para que a prova possa decorrer sem sobressaltos. Com efeito, o envolvimento do Presidente da República foi determinante para que a Liga Moçambicana de Futebol (LMF) conseguisse suprir o défice de 62 milhões de Meticais para que a prova decorra no modelo tradicional.


Por Alfredo Júnior




O facto foi confirmado pelo Presidente da LMF, Ananias Coana, logo após o término da Assembleia Geral Extraordinária que decorreu este sábado na capital Moçambicana, e que contou com a participação dos 16 clubes que vão participar no Moçambola 2019.


"A intervenção do Presidente da República resultou na aproximação de algumas empresas quer do Estado quer privadas, para reduzirmos o défice que nós tínhamos de 62 milhões de Meticais, que ficou em cerca de cinco milhões de Meticais", disse Ananias Coana.


Assegurado transporte aéreo e entrada de novos parceiros


A intervenção directa do Governo permitiu aproximar parceiros tanto do sector privado assim como do sector público que vão garantir que todas as despesas inerentes ao transporte aéreo sejam cobertas.


É assim que o Moçambola 2019 vai decorrer no modelo orçamental que utiliza os serviços da LAM e que apresenta um orçamento de 114.048.276,00 Meticais (cento e catorze milhões, quarenta e oito mil e duzentos e setenta e seis Meticais), sendo que o valor destinado ao transporte aéreo está avaliado em 55.745.520,00 Meticais (cinquenta e cinco milhões, setecentos e quarenta e cinco mil e quinhentos e vinte Meticais).




A LMF já tem assegurado que o valor destinado ao transporte aéreo será integralmente coberto, numa ginástica que não implicará o pagamento directo desse valor, e que pode incluir o acerto de contas entre os vários parceiros integrados na acção de viabilização da prova.


"É verdade que haverá algumas situações que não ocorrerão desembolsos de valores monetários, mais haverá patrocínios em espécie e isso fará com que possamos reduzir o défice e vamos continuar a trabalhar para ver se conseguimos até nos próximos momentos fechar esse défice que julgo possível", explicou Ananias Coana.


Os acordos entre as Linhas Aéreas de Moçambique e os Aeroportos de Moçambique vão ser determinantes para a viabilização do transporte aéreo das equipas participantes no Moçambola, segundo afiançou Ananias Coana.


Por outro lado, na intervenção que culminou com a mobilização de parceiros, destaca-se a entrada de novos patrocinadores como é o caso da cervejeira Heineken, da operadora de telefonia móvel Vodacom e da seguradora Austral Seguros, que no seu todo deverão desembolsar pouco mais de dez milhões de Meticais, valores estes ainda por apurar.


Recordar que o ano passado o Moçambola 2018 chegou ao fim na sequência da intervenção do Presidente da República, Filipe Nyusi, que encontrou soluções para suprir o défice de 33 milhões de Meticais que a Liga Moçambicana de Futebol tinha para viabilizar o transporte aéreo das equipas que tomam parte na prova. (LANCEMZ)


Veja video da Assembleia Geral da LMF:




Comentarios


bottom of page