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Nyusi manda CTA parar com "queixumes" e produzir para o país

  • Foto do escritor: Lancemz
    Lancemz
  • 14 de mar. de 2019
  • 2 min de leitura


A CTA dedicou o segundo dia da Conferência Anual do Sector Privado, CASP, para queixar-se ao Presidente da República da República sobre situações que, segundo ela, atrapalham o ambiente de negócios.


Por: Milcon Chichume




Agostinho Vuma começou por reclamar dos constantes e inexplicáveis aumentos da energia eléctrica sem aviso prévio e não acompanhadas de melhoria da sua qualidade quando Moçambique produz este recurso. Durante os quatro anos da governação de Filipe Nyusi, os agravamentos superaram os 300 porcento, o que pesa as contas das já falidas empresas moçambicanas.


A liderança da Confederação das Associações Económicas de Moçambique reclamou ainda da morosidade no pagamento do restante da dívida de perto de 90 biliões de meticais de fornecimento de bens e serviços que deixa as empresas sem liquidez, aos rastos e "vizinhos da ”insolvência“. 

A demora na aprovação da Lei do Conteúdo Local constou da lista de contestações apresentadas ao mais alto magistrado da nação moçambicana na XVI Conferência Anual do Sector Privado, por tratar-se de um ano em que os investimentos para a exploração das áreas 1 e 4 da Bacia do Rovuma vão ganhar mais corpo. O sector privado teme não gozar de privilégios para fazer parte daquele que poderá ser o maior negócio de Moçambique independente, salvo algum calote.




As elevadas e muitas taxas que as empresas são obrigadas a pagar para viabilizar os negóciosdo sector privado e outras preocupações que, segundo Vuma sugam o sector privado e o deixam menos produtivo, foram ouvidas atentamente pelo Chefe do Estado, Filipe Nyusi, que mandou a CTA parar com "queixumes" e produzir.


"A CTA é um braço do governo para desenvolver o país. Ela não pode se usada como força de pressão ao governo para ceder privilégios a um grupo" - disse Nyusi, acrescentando que a CTA deve aprender a buscar soluções inovadoras através da cooperação entre os diversos sectores.


O Presidente da República eufemizou custo da energia, dizendo que a energia eléctrica moçambicana "não é tão cara assim", mesmo estando com o preço 40 porcento mais alto que o praticado na zona indústrial sul-africana, que recebe energia vinda de moçambique.


O aquecido debate público-privado entre o Presidente da República, Filipe Nyusi, e o Presidente da Confederação das Assiciações Económicas de Moçambique, Agostinho Vuma, terminou com a distinção de Nyusi ao "prémio formiga" pelo contributo para a melhoria do deficitário ambiente de negócios moçambicano devido a burrocracia e legislação desactualizada.



Fotos: O País



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