LMF não desiste do Moçambola 2019 no modelo clássico
- Lancemz
- 28 de mar. de 2019
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A Liga Moçambicana de Futebol (LMF) ainda não desistiu de procurar viabilizar a realização do Moçambola 2019 no seu modelo clássico de 16 equipas que disputam a prova no sistema todos contra todos em duas voltas. Quem assim deu a entender foi o Presidente da LMF, Ananias Coana, em entrevista à RM Desporto.
Por Alfredo Júnior

Coana disse que do período que separou a data de realização da Assembleia Geral da LMF a está parte a sua Direcção continuou a realizar contactos junto do empresariado para poder viabilizar a cobertura do défice de pouco mais de 62 milhões de Meticais no orçamento de 115 milhões de Meticais para realizar a prova nos moldes habituais.
"Nós acreditamos no trabalho que estamos a fazer no sentido de encontrarmos parceiros ou patrocinadores que nos assegurem o Campeonato Nacional no modelo tradicional (n.d.r), vamos até às últimas consequências para que possamos garantir o Moçambola nestes moldes, mas naturalmente que para o futuro teremos que pensar, e já havíamos dito isso noutras ocasiões que era necessário pensar naquilo que deveria ser o futuro do futebol para as próximas épocas e isso tem que estar definido na próxima Assembleia Geral para que os clubes quando terminarem esta época tenham conhecimento sobre como deverão preparar-se para as próximas temporadas", disse Ananias Coana.
Por outro lado, sabe-se que mesmo para o modelo alternativo do Moçambola 2019 que, em princípio, será disputado em duas séries de oito clubes divididos em duas regiões, a LMF ainda não tem garantido todo valor orçamentado para as despesas de transporte aéreo, apresentando um défice na ordem de aproximadamente de 25 milhões de Meticais.
Entretanto, para inteirar-se do estágio em que estão as infraestruturas destruídas pelo Ciclone Idai, o Presidente da LMF iniciou hoje (quinta-feira) um périplo pelas províncias de Sofala e Manica, aonde irá contactar os clubes afectados, nomeadamente Ferroviário e Têxtil do Púnguè, na cidade da Beira, e Textáfrica, na cidade do Chimoio, sendo que este último já começou com a recolocação de parte do muro que desabou pela força do vento que chegaram a atingir mais de 200 km/h. (LANCEMZ)
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